Por Que Lemann Diz Que é Um “dinossauro Apavorado”


Como Criar Um Website


Nefkot Nega acha que os jornalistas são terroristas. Quem sabe alguns desses vilões imaginários fossem jornalistas como seu pai, Eskinder Nega, condenado à prisão por violar a lei antiterror da Etiópia em julho de 2012. Eskinder cumpre uma sentença de 18 anos. Sekalem me explicou a partir de um tradutor. A história deles reflete a maneira como a Etiópia, lar de noventa milhões de pessoas, ficou uma nação digital solitária.


E a maneira como Nafkot passou a acreditar que o jornalismo é um crime equivalente ao terrorismo é um estudo de caso de que forma os governos fazem uso a web como ferramenta de repressão. A única forma de acessar a internet na Etiópia é por meio do provedor estatal Ethio, que detém controle unilateral a respeito da indústria de telecomunicações.


A nação vizinho Kênia, que dá uma cena tecnológica em expansão no nação, e que tem uma taxa de penetração de web de 69,6%, recebeu a alcunha de "Savana do Silício". Pela Etiópia, mas, o monopólio do acesso à internet desenvolveu um dos países mais desconectados do universo. Só 3,7% dos etíopes têm acesso à internet, de acordo com os dados mais recentes, e a nação tem uma das taxas de penetração mais baixas do universo.

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A Etiópia é uma das economias que crescem mais de forma acelerada na África e tem uma das culturas mais ricas do universo. Sua ausência de acesso à internet é, para cada analista, estarrecedora. Ainda não se tem certeza de quantos etíopes têm acesso à web. O que se entende é que quem a detém precisa conviver com o espectro da vigilância.


O Estado etíope é suspeito de ter utilizado spywares e outras ferramentas de hackeamento e vigilância a fim de vigiar indivíduos, incluindo no mínimo um cidadão norte-americano. Graças a desses esforços de ciberespionagem, o governo etíope transformou uma ferramenta pro comércio e os detalhes em algo secundário e em um instrumento de vigilância. Quem sabe a primeira vítima da cruzada na web no povo seja o anão Nafkot, que acredita que o pai seja um terrorista já que ele é um jornalista. Os dois não sabiam, no entanto Serkalem estava grávida. Os fatores proibitivos que causaram a divisão digital da Etiópia são diretos. O monopólio de acesso à web deixou a conectividade bastante cara e proibitiva. Interrupções no serviço deixam a conexão insegura.


E para os etíopes que são capazes de acesso à web, há pouco assunto acessível em língua lugar, o amárico. Independentemente de estas barreiras à internet serem repercussão de um sistema projetado para distribuir infos, ou um subproduto não intencional de uma galinha dos ovos de ouro monopolista, é tão obscuro quanto os acordos do povo em conexão à ciberespionagem. David Shinn, ex-embaixador norte-americano pela Etiópia, me ilustrou. Um membro da Agência de Segurança de Rede de Infos, uma das agências de inteligência da Etiópia, bem como me mostrou que o monopólio limitou propositalmente o acesso à web para conservar a segurança no nação. No momento em que perguntei a Teressa Belete, chefe de corporações na Ethio Telecom, se a inexistência de acesso à web era um efeito deliberado do governo de definir a autonomia de expressão e dissidências, ele pareceu genuinamente conturbado e descartou a ideia.


A vantagem de um monopólio pelo governo, Belete alegou, é que os etíopes rurais, que compõem a maioria da população do povo, não seriam beneficiados por organizações privadas cujo único propósito é o lucro. 300 milhões ao ano, conforme relatado pela "The Economist" em 2012. E a Ethio Telecom usou capital excedente para financiar o desenvolvimento de estradas de ferro no povo. Nafkot nasceu na prisão em 2006. Prematuro, não conseguia respirar em temperatura recinto. Os médicos queriam enviá-lo neste momento a um hospital com incubadoras, todavia o único centro médico que poderia admiti-lo exigia um formulário de um de seus pais.


Serkalem estava ante anestesia, e a polícia não levaria o formulário a Eskindir. Nafkot não conseguiria o tratamento de que precisava. Serkalem falou, sua voz aumentando com a raiva. A garota ficou com os avós até que Serkalem e Eskinder fossem soltos. O casal não poderia prosseguir a trabalhar como jornalistas de mídias impressas; bem como a maioria dos jornais independentes do povo, o deles foi fechado. Serkalem parou de escrever.


Eskinder começou a digitar em um blog na internet, um dos primeiros no país a fazer isso. A taxa de penetração de web na Etiópia era de 0,2% em 2005 e especialistas em segurança pela web acreditam que a censura online feita pelo governo tenha começado em 2006, o ano em que Eskinder começou teu website.


Websites de oposição na Etiópia se tornaram inacessíveis naquele ano. Acredita-se que o governo está por trás da censura. Antes das eleições parlamentares de 2010, o governo etíope introduziu uma lei antiterrorismo bastante vaga para impossibilitar a alegação de outra eleição, contou Jeffrey Smith, especialista em direitos humanos internacionais em Washington, DC, nos EUA.